Se tem uma coisa que todo peregrino descobre rapidinho é que a mochila é sua melhor amiga — e, ao mesmo tempo, sua maior inimiga. Carregá-la nas costas por centenas de quilômetros é quase como viver um relacionamento: se você exagera no peso, ela te castiga; se escolhe bem o que levar, ela te apoia em cada passo.
Mas afinal, o que deve entrar nessa parceria de fé, suor e aventura?
1. O essencial para os pés
- Botas ou tênis confortáveis (testados antes, nunca novos na viagem!)
- Chinelos leves, para dar descanso aos pés no final do dia
- Meias respiráveis (e boas amigas contra bolhas)
✨ Lembre-se: no Caminho, seus pés são praticamente seus gurus espirituais. Cuide deles como se fossem mestres zen.
2. Roupas que respiram com você
- 2 camisetas técnicas (secam rápido e não acumulam mau cheiro)
- 2 calças leves ou bermudas de caminhada
- 1 agasalho para noites frias
- 1 capa de chuva ou poncho (porque, sim, vai chover quando você menos esperar)
🎒 O mantra é simples: menos é mais. Se você ficar em dúvida, não leve.
3. O kit sobrevivência do peregrino
- Garrafa de água reutilizável
- Bastões de caminhada (salvam joelhos e alma nas subidas)
- Chapéu ou boné
- Óculos de sol
- Protetor solar
- Pequeno kit de primeiros socorros (band-aid, esparadrapo, pomada para bolhas)
🌞 Acredite: o sol espanhol pode ser lindo, mas também pode virar seu mestre de disciplina.
4. O lado prático e tecnológico
- Documento e credencial do peregrino
- Dinheiro em espécie (nem todos os vilarejos aceitam cartão)
- Celular e carregador leve
- Adaptador de tomada
- Lanterna de cabeça (para madrugadas de caminhada)
📱 Sim, o celular é útil… mas o verdadeiro Wi-Fi do Caminho é a conexão com o presente.
5. O invisível, mas indispensável
- Paciência
- Bom humor
- Abertura para o inesperado
- Fé (seja ela em Deus, no universo ou apenas na magia de caminhar)
✨ Esses itens não pesam na mochila, mas fazem toda a diferença no coração.
Levar pouco é uma arte — e o Caminho ensina que a gente precisa de muito menos do que imagina. Cada objeto será carregado nos ombros, mas também no espírito. E quando você chegar em Santiago, vai perceber que o peso que mais importa não é o da mochila, e sim o das histórias, encontros e aprendizados que ela ajudou a guardar.